Depois de ter acabado de fazer todos os trabalhos de casa, Lenny passou os dias todos, até à Véspera de Natal, a fazer resumos, apontamentos, a rever a matéria toda e conseguiu ainda encontrar os manuais escolares dos pais dos anos anteriores ao de Lenny, pelo que ela pôde estudar e aprender mais coisas sobre a matéria que não dera, mas que parecia estar armazenada no seu subconsciente.
Lenny estranhou o facto de, na antevéspera de Natal, a avó não andasse já atarefada com os petiscos e a ceia de Natal, coisa que acontecia sempre nos anos anteriores. Mas a resposta a essa dúvida veio no mesmo dia, à hora de almoço, quando uma coruja castanha entrou de rompante pela chaminé e aterrou com estrondo na lareira, que, por sorte, estava apagada. Lenny sacudiu as cinzas das penas da coruja e retirou-lhe a carta que tinha no bico. Dizia: "Querida Lenny, já tínhamos combinado há algum tempo convidar-te, mas não quisemos dizer-te nada antes para não estragar a surpresa. Gostávamos muito que tu e a tua avó viessem passar o Natal connosco, à Toca. Podem vir na Véspera de Natal, de tarde, e ficar cá durante o dia de Natal, isto claro, se aceitarem vir. Beijinhos, Hermione, Harry e toda a família Weasley."
Lenny ficou contentíssima e correu a avisar a avó. Sabia que Hermione iria passar a Véspera de Natal com os Weasley e depois passaria o Natal com os pais. Depois de a avó ler a carta, Lenny perguntou:
-Então, 'vó, podemos, ir, podemos?
A avó sorriu e algo na sua expressão fez Lenny perceber que a avó já sabia daquilo há algum tempo.
-Claro. Eu já conheço o Arthur e a Molly há algum tempo, mas nunca tive a oportunidade de conhecer os seus filhos... além disso, estou muito curiosa sobre o Harry Potter e a Hermione Granger.
-Bom, não faças demasiadas perguntas ao Harry. Ele já deve estar farto de ser tão famoso - advertiu Lenny, escrevinhando uma resposta rápida num pergaminho a dizer que ela e a avó aceitavam o convite de bom grado, enrolou-o à pata da coruja castanha e libertou-a. Depois, não teve outro remédio senão passar o resto da tarde a estudar, enquanto a chuva batia furiosamente nas janelas. À noite, preparou uma mala com roupas e no dia seguinte, à tarde, estava pronta para ir para a Toca.
-'Vó, despacha-te, senão ainda perdemos o comboio! - chamou Lenny, já com a mala e a gaiola de Hedz na mão à entrada de casa. A avó parecia não ter pressa nenhuma. Quando por fim chegou à sala, sorriu e disse:
-E quem é que te disse que tínhamos de apanhar o comboio?
Lenny franziu o sobrolho.
-Então como é que vamos?
-Acho que vais Aparecer pela primeira vez, querida Lenny - gracejou a avó. Lenny arregalou os olhos. Sabia que a avó se conseguia Materializar e Desmaterializar sempre que quisesse, mas Lenny, que apenas podia fazer exame de Aparecer dali a alguns meses, nunca experimentara aquele que era o meio de transporte mais rápido dos feiticeiros - agora, pega firmemente na tua mala e na gaiola da Hedz e agarra-te a mim.
Lenny assim fez e de imediato tudo à volta dela começou a girar e Lenny sentiu-se como se estivesse a ser sugada para dentro de um vórtice negro, o estômago e a cabeça às voltas e de repente, assentou os pé em terra firme, num sítio completamente diferente e longínquo da casa da avó. Demorou algum tempo a libertar-se da sensação enjoativa que sentia e olhou em redor. O clima era muito diferente daquele de onde acabara de sair: ali, os campos estavam verdejantes, o céu pouco nublado e o sol despontava por entre as poucas nuvens existentes. Uma casa de madeira, desengonçada, tosca e de vários andares erguia-se à sua frente e lá perto o rio corria calmo e suave. Perto dali, exista uma espécie de garagem de teto redondo com um carro azul à frente. Lenny pensou que nenhum nome se adequava tão bem àquele lugar como "a Toca".
-Acho que vais Aparecer pela primeira vez, querida Lenny - gracejou a avó. Lenny arregalou os olhos. Sabia que a avó se conseguia Materializar e Desmaterializar sempre que quisesse, mas Lenny, que apenas podia fazer exame de Aparecer dali a alguns meses, nunca experimentara aquele que era o meio de transporte mais rápido dos feiticeiros - agora, pega firmemente na tua mala e na gaiola da Hedz e agarra-te a mim.
Lenny assim fez e de imediato tudo à volta dela começou a girar e Lenny sentiu-se como se estivesse a ser sugada para dentro de um vórtice negro, o estômago e a cabeça às voltas e de repente, assentou os pé em terra firme, num sítio completamente diferente e longínquo da casa da avó. Demorou algum tempo a libertar-se da sensação enjoativa que sentia e olhou em redor. O clima era muito diferente daquele de onde acabara de sair: ali, os campos estavam verdejantes, o céu pouco nublado e o sol despontava por entre as poucas nuvens existentes. Uma casa de madeira, desengonçada, tosca e de vários andares erguia-se à sua frente e lá perto o rio corria calmo e suave. Perto dali, exista uma espécie de garagem de teto redondo com um carro azul à frente. Lenny pensou que nenhum nome se adequava tão bem àquele lugar como "a Toca".
-Chegámos - anunciou a avó - descansa que, com o tempo, vais-te habituando à sensação de Aparecer.
De repente, um burburinho chegou-lhes aos ouvidos e a porta da frente da casa abriu-se de rompante, deixando vislumbrar Harry, Hermione, Ron, Ginny e os gémeos que corriam para ela.
De repente, um burburinho chegou-lhes aos ouvidos e a porta da frente da casa abriu-se de rompante, deixando vislumbrar Harry, Hermione, Ron, Ginny e os gémeos que corriam para ela.
-Lenny! - exclamou Ginny, abraçando-a - e a senhora deve ser a sua avó.
-Sou pois - sorriu a avó amavelmente - e tenho que vos confessar que acho a vossa casa verdadeiramente encantadora.
-A mãe anda sempre a queixar-se porque é que nunca a convidou, a si e à Lenny, a vir até cá - admitiu Fred enquanto cumprimentava a avó de Lenny educadamente.
-Oh, ora essa, não há mal nenhum! - exclamou a avó com sinceridade.
-Bom, vamos entrar? - convidou Ron e entraram todos para o hall de entrada, onde Lenny e a avó pousaram as coisas. Depois, dirigiram-se à cozinha, bem iluminada, com um balcão cheio de coisas e uma longa mesa de madeira comprida. Ouviram vozes de pessoas a falar e de imediato uma mulher de rosto amável e rechonchuda, acompanhada de um homem alto entraram na cozinha de braços abertos.
-Oh, já chegaram, que bom! - disse a mulher, que Lenny deduziu ser a Sr.ª Weasley - prazer em conhecer-te, Lenny!
-Igualmente, Sr.ª Weasley.
-Oh, por favor, trata-me por Molly.
-E a mim por Arthur - sorriu o homem. Depois virou-se para a avó de Lenny.
-Bons olhos a vejam, Christine! - cumprimentou ele.
-Olá, Arthur, olá, Molly - saudou a avó.
-Vem ver a sala - convidou Ginny e Lenny e os outros seguiram-na até chegarem à sala de estar. Esta estava igualmente desarrumada e atafulhada de coisas.
-Vem ver a sala - convidou Ginny e Lenny e os outros seguiram-na até chegarem à sala de estar. Esta estava igualmente desarrumada e atafulhada de coisas.
-Nós ontem recebemos os teus presentes, Lenny - afirmou Ron - mas a mãe não nos deixou abri-los. Temos que esperar por amanhã de manhã.
-Vamos mostrar-te o quarto - disse Ginny, fazendo sinal a um dos gémeos para que pegasse na mala de Lenny no hall de entrada - como a Hermione não dorme cá, ficas na cama dela.
Subiram a escadaria escura até ao primeiro andar. Ginny abriu uma porta e disse:
-É aqui.
O quarto tinha paredes brancas e retratos de alguns feiticeiros. Havia duas camas de solteiro alinhadas e separadas por uma mesinha-de-cabeceira. Em frente, um grande guarda-roupa, juntamente com uma arca e uma pequena mesa de três pés. As paredes tinham posters dos Weird Sisters e de outras bandas menos conhecidas, bem como retratos de membros da família Weasley. Depois de pousar a mala numa das camas, Lenny foi com o resto da malta ver a restante casa.
-Querem ir lá para fora? - sugeriu Fred, desviando-se da mãe que conduzia um tabuleiro flutuante com bolos com a sua varinha.
-'Bora - assentiram os outros, saindo para o ar fresco do dia.
-Onde estão os vossos irmãos? - inquiriu Lenny, dando finalmente conta de que faltavam três membros da família Weasley.
-O Bill foi buscar a Fleur e o Percy e o Charlie foram tratar de não-sei-quê no Ministério - informou Ron.
-Querem jogar Quidditch? - sugeriu Harry - está bom tempo para isso.
-Eu não trouxe a minha vassoura... - comunicou Lenny.
-Isso não é um problema, nós temos as do Percy, Bill e Charlie - disse Ginny.
-Mas eu não tenho lá muito jeito - admitiu Hermione, hesitante.
-Oh, anda lá! - pediu Ron.
-Hum, ok, então... - acabou Hermione por aceitar.
-Que tal raparigas contra rapazes? - sorriu Fred.
-Isso não é justo! Vocês são mais! - replicou Hermione.
-E que tal, duas equipas - declarou Ginny - o Ron é o keeper de uma e a Lenny da outra, o Fred e o George podem ser os beaters de cada equipa, eu e o Harry somos os chasers de cada equipa e a Hermione...
-Eu posso ser o árbitro - propôs a rapariga, sorridente.
-A mãe não nos deixa jogar com as bludgers, Ginny, já sabes - declarou Ron.
-Bom, então que tal Ron, Fred e George numa equipa e eu, a Lenny e o Harry na outra? Assim ficam dois chasers e um keeper para cada lado - alvitrou Ginny.
-Perfeito - assentiram os outros. Foram buscar as vassouras à garagem e depois Hermione deu início à partida.
-Vamos mostrar-te o quarto - disse Ginny, fazendo sinal a um dos gémeos para que pegasse na mala de Lenny no hall de entrada - como a Hermione não dorme cá, ficas na cama dela.
Subiram a escadaria escura até ao primeiro andar. Ginny abriu uma porta e disse:
-É aqui.
O quarto tinha paredes brancas e retratos de alguns feiticeiros. Havia duas camas de solteiro alinhadas e separadas por uma mesinha-de-cabeceira. Em frente, um grande guarda-roupa, juntamente com uma arca e uma pequena mesa de três pés. As paredes tinham posters dos Weird Sisters e de outras bandas menos conhecidas, bem como retratos de membros da família Weasley. Depois de pousar a mala numa das camas, Lenny foi com o resto da malta ver a restante casa.
-Querem ir lá para fora? - sugeriu Fred, desviando-se da mãe que conduzia um tabuleiro flutuante com bolos com a sua varinha.
-'Bora - assentiram os outros, saindo para o ar fresco do dia.
-Onde estão os vossos irmãos? - inquiriu Lenny, dando finalmente conta de que faltavam três membros da família Weasley.
-O Bill foi buscar a Fleur e o Percy e o Charlie foram tratar de não-sei-quê no Ministério - informou Ron.
-Querem jogar Quidditch? - sugeriu Harry - está bom tempo para isso.
-Eu não trouxe a minha vassoura... - comunicou Lenny.
-Isso não é um problema, nós temos as do Percy, Bill e Charlie - disse Ginny.
-Mas eu não tenho lá muito jeito - admitiu Hermione, hesitante.
-Oh, anda lá! - pediu Ron.
-Hum, ok, então... - acabou Hermione por aceitar.
-Que tal raparigas contra rapazes? - sorriu Fred.
-Isso não é justo! Vocês são mais! - replicou Hermione.
-E que tal, duas equipas - declarou Ginny - o Ron é o keeper de uma e a Lenny da outra, o Fred e o George podem ser os beaters de cada equipa, eu e o Harry somos os chasers de cada equipa e a Hermione...
-Eu posso ser o árbitro - propôs a rapariga, sorridente.
-A mãe não nos deixa jogar com as bludgers, Ginny, já sabes - declarou Ron.
-Bom, então que tal Ron, Fred e George numa equipa e eu, a Lenny e o Harry na outra? Assim ficam dois chasers e um keeper para cada lado - alvitrou Ginny.
-Perfeito - assentiram os outros. Foram buscar as vassouras à garagem e depois Hermione deu início à partida.
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