-Isso, deixa-nos aqui especados - resmungou Fred quando Lenny se afastou
deles para ir ter com Draco. Os olhos de Draco percorreram o corpo dela, e os olhos
dela percorreram o dele.
-Que nenhum tipo tente nada contigo - avisou Draco.
-Que nenhuma miúda se meta contigo - replicou Lenny. Draco puxou-a para si,
mas em vez de a beijar pegou-lhe ao colo da forma que as noivas costumam ser
carregadas ao colo.
-Já experimentaste a água? Está fantástica! - alegou ele, enquanto a
rapariga fazia por se libertar.
-Draco, põe-me no chão, já! - disse ela, mas ria-se e Draco sabia que ela
não queria realmente que o fizesse, pois se assim fosse e se Draco soubesse que
a estava a incomodar, tê-la-ia colocado no chão. Lenny rodeava o pescoço de
Draco com os braços e sentia aquele seu cheiro a hortelã-pimenta. Apesar de um
pouco cansada, da viagem, sentia-se nas nuvens. De repente, Draco começou a
correr em direção à água, chapinhando e mandando água para todos os lados.
Depois, mergulhou com Lenny na água. Esta estava morna e soube-lhes bem.
Emergiram à superfície, Draco a sacudir o cabelo e Lenny a colocar o seu cabelo todo
no ombro esquerdo.
Lenny aproximou-se ainda mais de Draco, sedutoramente. Este, esperando um
beijo, foi completamente apanhado de surpresa quando Lenny lhe colocou as duas
mãos na cabeça e o empurrou para debaixo de água. Quando ele reemergiu, Lenny
riu-se e disse:
-Isto foi por não me teres posto no chão quando eu pedi!
-Se é guerra que queres, é guerra que vais ter! – respondeu Draco, com um
sorriso endiabrado no rosto. Agarrou Lenny pela cintura e puxou-a para baixo,
imergindo ambos pela água dentro. Depois de subirem, Lenny saltou para cima de
Draco, este caindo para trás na água e ela em cima dele. Depois, sem abrir a
boca, premiu os lábios dela nos dele, separando-os rapidamente e voltando à
superfície.
| Representação do beijo de Lenny e Draco |
-Nunca tinha beijado debaixo de água, mas acho que devíamos tentar outra
vez – sugeriu Draco, esperançado.
-Não sejas atrevido – contradizeu Lenny, com um sorriso nos lábios. Draco
fez beicinho e Lenny molhou-o em resposta. Continuaram a divertir-se na água (e a "aperfeiçoar" a técnica de beijar debaixo de água, como Draco lhe apelidou) até se fartarem e depois foram ter com Blaise, Adrian (que tinha uns
calções-de-banho azuis), Daphne (que já se decidira a sair da cabana e
envergava um tríquini prateado) e mais alguns Slytherin para jogar ao disco
encantado e às raquetes. Lenny tinha de admitir que aqueles jogos eram muito
mais divertidos que os dos Muggles. O pôr-do-sol chegou depressa e as pessoas
começaram a entrar nas cabanas para tomarem banho e se preparem para o jantar.
Cada casa iria reunir-se com o seu chefe de equipa para formar um círculo e
comer à roda da fogueira, mas antes Lenny queria ir ter com os amigos
Gryffindor.
-Queres que vá contigo? – questionou-lhe Draco.
-Não é preciso – respondeu Lenny.
-Ok, mas ao menos deixa-me levar-te. Eu sei Materializar-me e ainda se
demora um bocado a chegar até à zona dos Gryffindor.
-Que cavalheiro – sorriu Lenny. Draco deu-lhe o braço.
-Preparada? – perguntou.
-Sim – respondeu a rapariga e ouviu-se um estalido. Lenny sentiu-se sugada
e um pouco tonta, mas depois voltou a assentar os pés na areia, só que na zona
dos Gryffindor.
-Vou voltar para a zona dos Slytherin. Queres que volte daqui a quanto
tempo? – perguntou Draco.
-Eu depois vou a pé, ou tal vez um dos outros me leve, não te preocupes –
disse Lenny. Draco não pareceu muito satisfeito, mas não disse nada e
Desapareceu.
Lenny passou por algumas cabanas e depois avistou Ron, Harry, Fred, George,
Hermione, Ginny e Neville todos juntos, sentados em círculo na areia.
-Olá, Lenny! – sorriu Hermione ao vê-la.
-Divertiste-te com o teu príncipe Slytherin? - gozou Fred.
-É pena terem feito esta separação toda das casas – disse Hermione.
-Oh, vi muitas pessoas que não eram Gryffindors por aqui, por isso nós
também podemos ir para outras zonas – indagou Ginny.
-Amanhã fico convosco – disse Lenny.
-O Malfoy vem? – perguntou Ron, não querendo ser indelicado.
-Não me parece. Ele trouxe-me aqui, mas só porque não queria que tivesse de
andar tanto para chegar até aqui – alegou Lenny.
-Eu levo-te de volta – ofereceu-se Harry.
-Obrigada – agradeceu a rapariga – e vocês, divertiram-se?
-Sim – afirmou George – eu e o Fred andámos a perseguir os mais novos com
bludgers encantadas.
-Não durou muito tempo pois a professora McGonagall apareceu e proibiu-nos.
Foi tão estranho vê-la com um páreo – revelou Fred.
-Por falar nela, onde andam os professores?
-Têm cabanas só deles entre os alunos, para os poderem vigiar, mas não o
fazem. Gostam de dar liberdade aos alunos e de poderem confiar neles. Vi-os a
passear ao longo da beira-mar e a irem mais acima à esplanada – disse Neville.
-Pessoal, vão arranjar-se para chegarem a tempo do jantar! – avisou Dean
Thomas, um rapaz Gryffindor do mesmo ano que eles.
-Eu também vou andando – disse Lenny - até amanhã.
-Vou contigo - ofereceu-se Harry, estendendo-lhe o braço. Dali a instantes reapareceram na zona dos Slytherins. Havia pessoas em círculo a preparar a fogueira ou a preparar pães e molhos para cachorros quentes. Slughorn e Braxton estavam sentados em duas cadeiras de praia a conversar.
-Obrigada, Harry - agradeceu Lenny.
-De nada. Até amanhã - despediu-se Harry. Em seguida Lenny entrou na cabana quatro para se arranjar. As outras já estavam todas prontas para jantar. Algumas já lá estavam fora e as restantes encontravam-se no quarto ou na sala, a acabaram de se arranjar ou apenas a tagarelar. Lenny pegou na roupa e tomou banho, vestiu-se e saiu para jantar já era noite. O céu estava estrelado e a noite serena. A fogueira lançava chamas ardentes e os feiticeiros assavam salsichas ou marshmallows, para quem já ia na sobremesa. Lenny encontrou Draco, Blaise, Daphne e Adrian no círculo de pessoas à volta da fogueira e foi ter com eles. Serviu-se de cachorro quente e sumo de abóbora.
-Vou contigo - ofereceu-se Harry, estendendo-lhe o braço. Dali a instantes reapareceram na zona dos Slytherins. Havia pessoas em círculo a preparar a fogueira ou a preparar pães e molhos para cachorros quentes. Slughorn e Braxton estavam sentados em duas cadeiras de praia a conversar.
-Obrigada, Harry - agradeceu Lenny.
-De nada. Até amanhã - despediu-se Harry. Em seguida Lenny entrou na cabana quatro para se arranjar. As outras já estavam todas prontas para jantar. Algumas já lá estavam fora e as restantes encontravam-se no quarto ou na sala, a acabaram de se arranjar ou apenas a tagarelar. Lenny pegou na roupa e tomou banho, vestiu-se e saiu para jantar já era noite. O céu estava estrelado e a noite serena. A fogueira lançava chamas ardentes e os feiticeiros assavam salsichas ou marshmallows, para quem já ia na sobremesa. Lenny encontrou Draco, Blaise, Daphne e Adrian no círculo de pessoas à volta da fogueira e foi ter com eles. Serviu-se de cachorro quente e sumo de abóbora.
Depois alguém começou a tocar viola e a cantar e houve muitos que lhes seguiram o exemplo. Dali a pouco, até os Ravenclaw, na zona ao lado da dos Slytherin, cantavam. A certa altura, depois de comerem e de cantarem até se fartar, Lenny puxou Draco para junto da beira-mar onde havia menos gente.
-Amanhã vou passar o dia na zona dos Gryffindor com a Hermione, a Ginny e os rapazes - afirmou ela. Observou a cara de Draco a entristecer levemente, mas podia ser apenas impressão dela, àquela hora escura - convidar-te-ia para vires, mas não me parece que...
-Eu sei. Eu fico com o Blaise e com os outros. Mas no domingo ficas comigo?
-Sim - acedeu Lenny. Draco abraçou-a e Lenny enterrou a cabeça na sua camisa, que tinha aquele aroma doce e picante ao mesmo tempo de hortelã-pimenta e de que Lenny tanto gostava.
Sem comentários:
Enviar um comentário