Lenny e Draco passaram as três horas seguintes a limpar o Salão Nobre. No fim, estavam suados e exaustos, mas o Salão estava limpo e brilhante. Depois regressaram à sala comum, onde foram bombardeados por perguntas por parte dos seus colegas Slytherin, que provavelmente ainda não sabiam que Lenny e Draco, através da guerra de comida, tinham feito com que a sua equipa perdesse cem pontos.
Ambos se mostraram carrancudos, porque ninguém ficaria feliz depois de "acabar a relação" e de ter de limpar o Salão, e aproveitando a desculpa, foi cada um para o seu dormitório.
No dia seguinte, quando Lenny entrou na sala comum dos Slytherin, toda a gente se calou e ficou a olhar para ela. Lenny engoliu em seco: de certeza que os Slytherin já sabiam da perda dos cem pontos.
Pansy, que se encontrava sentada num cadeirão, levantou-se abruptamente e dirigiu-se a Lenny com passos pesados.
-Tu! O que é que te passou pela cabeça? Por que raio decidiste acabar o teu namorozinho perfeito com uma guerra de comida que fez os Slytherin perderem cem pontos?
-Eu... - Lenny começou, mas Pansy interrompeu-a.
-És mesmo egoísta! É que só pensaste em ti, sem pensares nos Slytherin! Como é que achas que vamos conseguir recuperar tantos pontos? Vamos perder a Taça das Casas no nosso último ano em Hogwarts!
-Peço desculpa, ok! - disse Lenny olhando para todos - não foi minha intenção começar uma guerra, e muito menos fazer os Slytherin perderem tantos pontos, mas aconteceu! Eu estava magoada, ainda estou, e foi no calor do momento! Não estou a dizer para me perdoarem, mas eu já pedi desculpa e se vocês não seguem em frente, eu sigo.
Dito isto, Lenny atravessou a sala comum e dirigiu-se ao Salão Nobre. À entrada, encontrou Hermione, Harry, Ron e Ginny.
-Lenny! Estás bem? - perguntou Hermione assim que a viu. Lenny engoliu em seco. Não queria ter de mentir aos amigos, mas era a única maneira de manter secreta a sua relação com Draco.
Lenny encolheu os ombros e olhou para o chão.
-Lamentamos muito... - continuou Ginny.
-A vossa discussão foi mesmo medonha - disse Ron, ganhando um olhar fulminante de Hermione.
Lenny levantou os olhos do chão.
-Eu sei. Mas... foi melhor assim. Eu e o Draco não podíamos continuar, não enquanto os meus pais não o permitirem. Por isso... só quero esquecer isto. Desculpem.
E Lenny passou por eles e entrou no Salão. Não viu Draco ao pequeno-almoço, mas nas aulas não conseguia evitar olhar para ele. Era horrível ter de mentir a toda a gente e esconder os seus sentimentos, tudo porque os pais não o permitiam.
Lenny andava também a evitar Fred, que já a tentara interpelar algumas vezes, mas ela esquivava-se sempre. Agora não era só o facto de Fred a ter "entregue" aos pais, mas também o facto de ter de mentir a mais uma pessoa. E ela gostava de Fred. Mas não da forma como amava Draco.
-Ainda bem.
-Os Slytherin têm-te chateado muito? - perguntou Draco. Lenny encolheu os ombros, mas desviou o olhar.
-Mais ou menos. E a ti?
-Sou Chefe de Equipa e acho que eles estão convencidos que a culpa pela guerra de comida e pelo castigo é mais tua que minha. Mas eu digo-lhes para te pararem de chatear. Eles ouvir-me-ão.
-Obrigada - Lenny sorriu.
-Não te esqueças que a detenção começa amanhã. Ao menos poderemos ver-nos todos os dias após as aulas, durante um mês.
Lenny sorriu.
-Ainda bem.
Os dedos de Draco ainda estavam a acariciar a pele de Lenny, o que lhe mandava arrepios por todo o corpo. Depois os seus lábios colaram-se aos dela, num misto de fúria, paixão e necessidade.
-Amo-te tanto - disse-lhe Draco ao ouvido, quando se afastaram.
-Eu também te amo, Draco - respondeu Lenny, rodeando-lhe o pescoço com os braços. Draco pegou-lhe pela cintura e caíram os dois num sofá verde comprido.
-Tens a certeza? - sussurrou Draco.
-Quero isto, Draco - disse Lenny, sabendo que aquilo era a maior certeza da vida dela - quero-te a ti. Amo-te, E o nosso amor é um feitiço mágico que permanecerá para sempre ininterrupto.
Os lábios dele voltaram a colar-se aos dela, enquanto a roupa de ambos caía no chão ao seu lado. Draco retirou os lábios dos de Lenny, dizendo-lhe:
-Também te quero, Lenny. Mais do que tudo. Amo-te.
E depois os lábios de ambos reencontraram-se com ferocidade e paixão e tudo explodiu em prazer.
Ambos se mostraram carrancudos, porque ninguém ficaria feliz depois de "acabar a relação" e de ter de limpar o Salão, e aproveitando a desculpa, foi cada um para o seu dormitório.
No dia seguinte, quando Lenny entrou na sala comum dos Slytherin, toda a gente se calou e ficou a olhar para ela. Lenny engoliu em seco: de certeza que os Slytherin já sabiam da perda dos cem pontos.
Pansy, que se encontrava sentada num cadeirão, levantou-se abruptamente e dirigiu-se a Lenny com passos pesados.
-Tu! O que é que te passou pela cabeça? Por que raio decidiste acabar o teu namorozinho perfeito com uma guerra de comida que fez os Slytherin perderem cem pontos?
-Eu... - Lenny começou, mas Pansy interrompeu-a.
-És mesmo egoísta! É que só pensaste em ti, sem pensares nos Slytherin! Como é que achas que vamos conseguir recuperar tantos pontos? Vamos perder a Taça das Casas no nosso último ano em Hogwarts!
-Peço desculpa, ok! - disse Lenny olhando para todos - não foi minha intenção começar uma guerra, e muito menos fazer os Slytherin perderem tantos pontos, mas aconteceu! Eu estava magoada, ainda estou, e foi no calor do momento! Não estou a dizer para me perdoarem, mas eu já pedi desculpa e se vocês não seguem em frente, eu sigo.
Dito isto, Lenny atravessou a sala comum e dirigiu-se ao Salão Nobre. À entrada, encontrou Hermione, Harry, Ron e Ginny.
-Lenny! Estás bem? - perguntou Hermione assim que a viu. Lenny engoliu em seco. Não queria ter de mentir aos amigos, mas era a única maneira de manter secreta a sua relação com Draco.
Lenny encolheu os ombros e olhou para o chão.
-Lamentamos muito... - continuou Ginny.
-A vossa discussão foi mesmo medonha - disse Ron, ganhando um olhar fulminante de Hermione.
Lenny levantou os olhos do chão.
-Eu sei. Mas... foi melhor assim. Eu e o Draco não podíamos continuar, não enquanto os meus pais não o permitirem. Por isso... só quero esquecer isto. Desculpem.
E Lenny passou por eles e entrou no Salão. Não viu Draco ao pequeno-almoço, mas nas aulas não conseguia evitar olhar para ele. Era horrível ter de mentir a toda a gente e esconder os seus sentimentos, tudo porque os pais não o permitiam.
Lenny andava também a evitar Fred, que já a tentara interpelar algumas vezes, mas ela esquivava-se sempre. Agora não era só o facto de Fred a ter "entregue" aos pais, mas também o facto de ter de mentir a mais uma pessoa. E ela gostava de Fred. Mas não da forma como amava Draco.
*
Passaram três dias. Os Slytherin ainda estavam muito chateados pela perda de cem pontos, mas Lenny ignorava as bocas e os comentários maldosos, que vinham principalmente de Pansy. Também andava mais sozinha, pois assim não tinha de mentir a ninguém acerca dela e de Draco.
Era difícil ignorar a presença de Draco: via-o nas aulas, nos corredores, na sala comum, no Salão Nobre. E eles ainda não se tinham encontrado. Lenny começava a perguntar-se se Draco já não queria verdadeiramente estar com ela até que recebeu um papel na aula de Poções. Lenny reconheceu imediatamente a letra de Draco, e sem, que ninguém visse, leu: "Lenny, tenho estado a pensar em ti o dia todo. Estou a enlouquecer sem ti. Preferi que os ânimos acalmassem, mas acho que agora nos podemos voltar a encontrar. Hoje às 21h na S.N? Tenho saudades tuas."
Lenny não conseguiu evitar o sorriso que lhe preencheu a cara quando acabou de ler o bilhete. Sabia que com "S.N." Draco queria dizer Sala das Necessidades. E lá estaria ela a essa hora.
*
A noite chegou e Lenny comeu pouco ao jantar. Vira Draco a sair pouco antes do Salão Nobre e ela foi ao dormitório e depois seguiu para o sétimo andar. Aí, sem que ninguém a visse, entrou na Sala das Necessidades. Esta estava iluminada por uma lareira, recriando a sala comum dos Slytherin, só que sem estes, e apenas com uma pessoa sentada num cadeirão.
-Draco - o nome escapou-se-lhe da boca num lamento, quase como se Lenny precisasse daquele nome para sobreviver.
Draco olhou para cima e levantou-se, correndo para ela num ápice. Os dois abraçaram-se, reconfortados no calor um do outro. Nada mais importava. As mentiras, a indiferença durante o dia, tudo isso valia a pena por aquele momento.
-Tive tantas saudades tuas - suspirou Draco para o cabelo de Lenny.
-Eu também - respondeu ela, a voz abafada por estar com a cabeça encostada ao peito forte de Draco. Os dois afastaram-se um pouco e Draco percorreu com os dedos frios a face de Lenny.
-Tens a certeza que ninguém nos encontrará? - perguntou Lenny.
-Pedi especificamente por um lugar onde pudesse estar a sós contigo sem que ninguém nos encontrasse. Não te preocupes, Lenny. Estamos seguros aqui - tranquilizou-a ele.-Ainda bem.
-Os Slytherin têm-te chateado muito? - perguntou Draco. Lenny encolheu os ombros, mas desviou o olhar.
-Mais ou menos. E a ti?
-Sou Chefe de Equipa e acho que eles estão convencidos que a culpa pela guerra de comida e pelo castigo é mais tua que minha. Mas eu digo-lhes para te pararem de chatear. Eles ouvir-me-ão.
-Obrigada - Lenny sorriu.
-Não te esqueças que a detenção começa amanhã. Ao menos poderemos ver-nos todos os dias após as aulas, durante um mês.
Lenny sorriu.
-Ainda bem.
Os dedos de Draco ainda estavam a acariciar a pele de Lenny, o que lhe mandava arrepios por todo o corpo. Depois os seus lábios colaram-se aos dela, num misto de fúria, paixão e necessidade.
-Amo-te tanto - disse-lhe Draco ao ouvido, quando se afastaram.
-Eu também te amo, Draco - respondeu Lenny, rodeando-lhe o pescoço com os braços. Draco pegou-lhe pela cintura e caíram os dois num sofá verde comprido.
-Tens a certeza? - sussurrou Draco.
-Quero isto, Draco - disse Lenny, sabendo que aquilo era a maior certeza da vida dela - quero-te a ti. Amo-te, E o nosso amor é um feitiço mágico que permanecerá para sempre ininterrupto.
Os lábios dele voltaram a colar-se aos dela, enquanto a roupa de ambos caía no chão ao seu lado. Draco retirou os lábios dos de Lenny, dizendo-lhe:
-Também te quero, Lenny. Mais do que tudo. Amo-te.
E depois os lábios de ambos reencontraram-se com ferocidade e paixão e tudo explodiu em prazer.
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